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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Visitinha

Ele me chamou pra ir ao seu apartamento depois do jogo. Disse que tinha algo para me mostrar. Já nos conhecíamos há um bom tempo, ele e meu namorado sempre jogam futebol juntos. Quando alguém do grupo de amigos se ofereceu pra ir junto, ele inventou uma desculpa qualquer e não permitiu.
Extremamente charmoso e discreto, com um olhar irresistivelmente sedutor, conversa sobre todos os assuntos, demonstrando interesse pela pessoa que fala, argumentando. Faz piadas de coisas simples, ri de si mesmo. Alegre e extrovertido ou sério e calado, sabe dosar o comportamento tal como deveria.
Entramos, ele foi para o banho, pois estava cheio de areia. Fiquei esperando na sala, vendo seus livros. Poucos, mas bons livros. Muitos sobre avioes, parece que além de profissao era também hobby dele. Pouco tempo depois me pediu que alcançasse a toalha, havia esquecido de levá-la ao banheiro. (“Homens, só mudam de endereço!”). Bati na porta com a toalha na mao, ele pediu que abrisse e a deixasse por perto.
Fui surpreendida com a porta do box aberta quando abri a do banheiro.
- Não quer aproveitar e tomar banho comigo?
- Era isso que você tinha pra me mostrar, é?!
- Não, é muito mais que isso. Vem aqui que eu mostro.
- Já tive uma amostra grátis....
- É, mas a tendência é sempre melhorar.
Falava isso enquanto tocava na propria mangueira ereta.
Eu sabia que ele era bom, sentia e já tinha provado também, mas sabia que não podíamos demorar também. Em poucos segundos me preocupei em como sair dali depois com os cabelos molhados, que desculpa teria que inventar? O que os vizinhos pensariam e falariam? Minha reputação ainda é boa em minha vidinha social, por isso ainda sobrevivo... sabia que a qualquer hora alguém poderia chegar, até mesmo meu namorado. Estava com vontade dele há tempos. Não achei motivos suficientes que me fizessem rejeitar a proposta, concluí que o prazer compensaria os riscos e depois daríamos um jeito.
- Tem camisinha?
- Sim. Pega na gaveta.
Eu mal abri a gaveta e ele me puxou com roupa e tudo.
- Espera! Não vou fugir!
- Não sei, tenho que garantir hoje, não é?!
Me ajudou a tirar lenta e delicadamente as primeiras peças de roupa enquanto me tocava, me beijava, olhava em meus olhos, esfregava e exibia a ereção, o que me deixava excitada.
Me colocou embaixo do chuveiro. A água estava fria fazendo um grande contraste com suas maos em mim.
- Te mostro como sei dar banho em pessoas também.
(Falava isso me fazendo lembrar nossa conversa sobre meu trabalho no hospital.)
A pele morena dele em contraste com a minha, o cabelo comprido, o olhar, as maos em mim, o pênis rossando em minha perna como um descuido...tudo me deixava mais molhada do que poderia estar somente com a água da ducha.
Ele tocava com a mao e o sabonete meus braços, subindo e descendo até os ombros de forma provocativa até tocar os seios, pegando-os um em cada mao e encostando o corpo dele no meu simultâneamente. A água aquecia ao tocar nossos corpos.
- “Sempre sonhei com isso.” Disse, fazendo parecer verdade.
- É? E o que mais você imaginava?
- Você entrando no meu quarto a noite inesperadamente.
- Bem esperado, você quer dizer?
Os dois riram. Tínhamos essa sintonia. Uma mania de rir de tudo. Nos divertíamos muito juntos, sempre. E agora estávamos descobrindo como poderíamos nos divertir mais dando prazer um ao outro.
- Vamos chamar ele?
Me referia ao meu namorado, tínhamos comentado sobre menage dias atrás.
- Não, hoje não.
Fui demoradamente ficando de joelhos enquanto tocava e beijava o corpo dele. Ele colocou as maos sobre meus cabelos. A água caindo sobre meu rosto enquanto eu tocava os lábios na pele dele. Comecei com movimentos lentos, beijando a glande e passando a mao delicadamente nos sacos excrotais. Ele começou a direcionar minha cabeça num vai-e-vem fazendo com que eu me sentisse confortavelmente dominada por ele. Ainda havia vestígios de areia e sabonete em sua pele. Meu corpo aquecia-se lenta e entusiasticamente na mesma proporção da velocidade do vai-e-vem que aumentava.
Ele alcançou a camisinha e eu a coloquei com a boca. Puxou meu corpo próximo ao dele, agarrou minhas pernas e me colocou contra a parede. Eu não conseguia me mexer nem mesmo se eu quisesse colocar o órgao dele dentro de mim.
Ele colocou. Senti entrando quente e lentamente. Me senti tonta. Ele fazia entrar e sair com movimentos rápidos. Beijava minha boca e segurava forte minhas pernas, suspensas no ar, às vezes colocando a mao muito próxima de nossos órgãos genitais, que estavam colados. Me pedia se estava gostando e eu mal conseguia responder. Tínhamos que fazer silêncio. Ninguém poderia sequer desconfiar do que estávamos fazendo.
Continuou naqueles movimentos, fazendo a tontura aumentar, beijava minha boca, descia até os seios, falava coisas no meu ouvido, mordia-os....a sensação de medo de ser vista era misturada com a delícia de ser tocada por ele. A adrenalina aumentava em função disso. Ficamos assim até eu gozar, o que nao demorou muito. Depois me colocou de joelhos novamente.
Eu o chupei mais veloz e forte que antes, estávamos muito excitados. Intercalava os movimentos rápidos, lentos, fortes e leves, masturbava, dava pequenas mordidas, beijava o pênis e o saco até que senti escorrer entre meus lábios um líquido agridoce junto com a água do chuveiro.
Ficamos abraçados por um curto espaço de tempo. Eu pensando em como sair dali agora com o cabelo molhado, ele pedindo que eu voltasse a visitá-lo.

Um comentário:

  1. Show, uma história sordida, carregada de sensualidade mas mem um pouco vulgar. A D O R E I, fiquei querendo deixar meu líquido agridoce escorrer entre seus lábios...

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